domingo, 7 de março de 2010

Em ritmo de mudança

Mais um final de semana (de folga) chuvoso que, parece, vai-se embora. Estou aqui às voltas com a minha preguiça de sair de casa e ir até a padaria, e as limitadas opções para o lanche, já que estamos em contagem regressiva para a mudança.

Desde que decidimos desfazer a república, no final do ano, venho preparando aos poucos a mudança. Limpeza no guarda-roupa, organização dos materiais da faculdade e do mestrado (aiaiaiaiai...), geral nos livros e nas revistas de coleção, geral nos meus brinquedos de coleção... Consegui, nos intervalos do dia-a-dia, arrumar uma boa parte das coisas. Até a pasta dos meus documentos, comprovantes de experiência profissional, e manuais e notas fiscais de eletrodomésticos eu arrumei como nunca antes na história dessa pessoa!!!

Com as alterações nos rumos iniciais desse "desfazimento" da república, tive que correr para comprar geladeira e fogão antes do fim do desconto do IPI - e esperar muito mais do que o previsto pela entrega -, preparar algumas coisas para ficarem guardadas por um tempo - lavei tapetes, cortinas, roupa de cama, toalhas, casacos que nunca vesti em Bertioga... 

Agora que a transferência do Nilson é uma realidade com data marcada - daqui a 7 dias -, o tempo está urgindo. Ontem meus pais estiveram aqui, levando minhas plantinhas para uma temporada em Jacareí, e o meu aparelho de som, para não correr o risco de ficar desligado ao sabor da maresia aqui. Aproveitei para dar uma geral da dispensa, e levamos uma cesta de presente para o Juara e o Emerson, que ontem inauguraram uma nova república da firma em Bertioga. Até 4ª feira temos que esvaziar a geladeira, para dar tempo de desligar, secar direitinho e embalar longe do mofo (argh!). Não vou nem contar o que ainda temos na geladeira...

Aos poucos vamos nos despedindo da cidade, das chuvas tão peculiares, do mar e dos amigos. Eu ainda fico por aqui um tempo, mas já no esquema "provisório"...  Meu desafio para os próximos dias é organizar uma mala com o mínimo de roupas, sapatos e acessórios para sobreviver no sobe-e-desce serra por pelo menos 30 dias (Aha! E quem disse que eu vou conseguir?!?) A casa está com aquela cara de bagunça, meio caótica, e, para mim, é como se um filme desses dois anos fosse se reorganizando e ganhando novos significados à medida que as caixas vão sendo empilhadas.

Expectativas, balanços, apreensão, melancolia... a gente devia se mudar de casa e de cidade com mais frequência, para poder pensar na vida mais vezes... ;-)

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