terça-feira, 31 de agosto de 2010

neste momento

Quando pensei que estava tudo no lugar, tudo certo, tudo seguindo como o planejado, você me apareceu. Furacãozinho na minha vida, como você mesmo costuma dizer.
Desordem imensa, bagunça total. E tomou espaço sem pedir licença, foi entrando, se acomodando.
Eu nem dei por mim. Fui deixando, fui gostando.
Tinha um espaço tão grande, e há tanto esquecido, que foi como o sol entrando e ocupando tudo, imenso, enorme, brilhante.
Não fiz cálculos, não pensei, não temi. Abri a porta pra você.
Agora me sinto dividida, entre o prazer e o temor. Experimento uma felicidade que nunca senti antes, e um medo de que ela seja ilusória, passageira, frágil.
O furacão não sou eu, não é você.
O furacão é a vida, e ela carrega tanta coisa dentro do redemoinho, que a gente não escolhe.
Estaremos nós dois aqui, depois que o furacão passar?
Sinto um medo do tamanho desta felicidade, um medo do tamanho do mundo, do tamanho da vida.
Medo de perder o que eu nem bem acabei de encontrar.
Se eu não encontrar você, não me acho nunca mais.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Estar viva

... apaixonada. Pura e simplesmente.

Pela vida, pelo momento que estou vivendo.

Pela arquitetura da cidade, que aos poucos vou descobrindo.

Por mim mesma, por tudo que vou alcançando e conquistando.

(e por alguém que tem me feito ver e sentir tudo isso junto-e-misturado)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Cenas invisíveis

A cidade é rápida demais. Anda-se de um lado para o outro, sem se observar o que há pelo caminho. Cada qual com seu itinerário, com o tempo do relógio acelerado, com o relógio interno perdido. Ninguém se olha. Não há troca, não há encontros. Os olhares são vazios, olha-se através, para além. Para onde? Eu ainda não sei, e acho que não quero descobrir.

Segunda-feira, meio-dia. Caminho pela Avenida São João, procurando um cabideiro nas lojas de móveis usados. A quantidade de pessoas morando embaixo do Elevado me impressiona. Famílias inteiras, uma vizinhança formada. Mulheres, crianças. Faz muito frio, e muitas pessoas ainda dormem, apesar do trânsito e do barulho ensurdecedor. Confesso que fico apreensiva, e não sei muito por onde caminhar, como andar por ali. Envergonho-me disso. Quero olhar para aquelas pessoas, mas fico constrangida - quero olhar por quê? Caminho na calçada, acompanhando o comércio, e vejo muitos homens nestas calçadas, mendigando na porta das lojas. Os pedestres passam sem olhar. As pessoas desviam dos corpos como quem desvia do lixo, da merda dos cachorros. Apesar da minha indignação, fico paralisada. Não sei se continuo a caminhar por esta calçada, se atravesso a rua, tenho medo de passar embaixo do Minhocão. Mais uma vez, envergonho-me do meu medo. Sinto que me igualo às pessoas que passam sem olhar. A impotência nos animaliza.

Domingo, dez horas da manhã. Atravesso a rua para chegar ao trabalho, e vejo dois meninos, aproximadamente de 10 anos, descendo a rua correndo. Eles tem chinelos e sapatos velhos nas mãos, e gritam palavrões para um senhor de idade que atravessa a rua na direção contrária, visivelmente amedrontado. As pessoas no ponto de ônibus estão agitadas, incomodadas, mas silenciosas. Ninguém se olha, com medo de encontrar um olhar. Os meninos atiram os sapatos nas janelas do ônibus que está parado no sinal fechado. Riem um riso doente, sarcástico - não é uma risada de crianças. O riso deles me incomoda. O horror nos olhos dos adultos dentro do ônibus e na rua me incomoda mais ainda. Continuo parada na calçada, olhando para os meninos, mas eles passam por mim sem me perceber. Recuso-me a ter medo de crianças, sejam elas quais forem e de onde vierem. Os meninos seguem pela avenida movimentada, aterrorizando os transeuntes. Mais uma vez, sinto-me impotente perante a situação. Na portaria do trabalho, há alguns metros dali, ninguém percebeu a cena que acabara de ocorrer.

Terça-feira, vinte e uma horas. Caminho em direção à minha casa, experimentando novas ruas, para conhecer melhor o bairro. Descubro lanchonetes, farmácias, pizzarias, bares. Há uma vida noturna, happy-hours acontecendo em vários lugares. Está uma noite agradável, tem jogo de futebol na televisão, grupos se confraternizam. Passo por uma pizzaria, entro para pegar o número do disque-pizza - pode ser útil a qualquer hora dessas. Na esquina seguinte, um rapaz - provavelmente com a minha idade - está agachado no chão, revirando os sacos de lixo. Tenho vontade de atravessar a rua, mas não dá - estou muito próxima, e poderia chamar a sua atenção. Ele, no entanto, nem percebe a minha presença. Diminuo o passo, e tento ver o que ele faz. Vejo uma caixa de esfirras, com restos, e ele a retira do saco de lixo. Olho em frente, miro o horizonte, e sigo acelerada. Acho que, sem querer, descobri para onde se olha, no através.

Quinta-feira, dezenove e trinta. Sigo a pé para minha aula de dança, caminhando rápido para não me atrasar. Estou alerta, pois a rua, apesar do movimento dos carros, tem poucos pedestres. Há muitas pessoas nos pontos de ônibus, e muitos sacos de lixo do comércio espalhados pelas calçadas. É preciso desviar deles, sair da calçada por vezes. Os tapumes das obras atrapalham, impedem a visão total da rua, e isto me incomoda. É cedo, mas acho tudo muito escuro - o desconhecido é sempre escuro, faz parte da estranheza. Um homem bêbado grita na porta de uma casa, esbraveja, pragueja. Imagino que a mulher o tenha colocado para fora. Ele tenta falar comigo, mas minha insegurança faz com que eu apresse o passo e o deixe falando sozinho - péssimo. Talvez ele só quisesse um minuto de atenção. Meu receio, meu medo são maiores. Ouço um balbuciar misturado com uma cantiga ininteligível. Olho para os lados e não vejo nada. Procuro de novo e vejo, do outro lado da rua, uma mulher sentada na soleira de uma loja brincando com um bebê sentado à sua frente. Há tantos sacos de lixo na calçada, que eu demorei a vislumbrá-los ali. Não sei se a mulher é jovem ou velha; vejo apenas seus cabelos desgrenhados, presos desajeitadamente, maltratados. Suas mãos são magras, e eu vejo isso do outro lado da rua. Não vejo o rosto do bebê, imagino que tenha cerca de um ano. Ela canta algo que não compreendo, e eu tenho receio de andar sozinha por aqui, apesar do horário, e não posso parar para observar. Também não quero que ela me perceba e fique zangada. Vou embora imaginando quem serão eles, e porque estão ali. Penso que esta cidade é muito injusta, e que não há nada que se possa fazer. 

Penso que pensar assim é ficar invisível também.

domingo, 8 de agosto de 2010

Olhares

Tenho reparado que as pessoas não se olham nesta cidade. Todo mundo anda pelas ruas sem trocar olhares, sem ver. Andando pelo centro da cidade, perto do Mercadão, recebi várias retribuições com olhares agradecidos – e surpresos – porque dava passagem na calçada para quem estava com bagagem, ou para pessoas mais velhas. Uma senhora chegou a voltar para me agradecer – ela vinha empurrando um carrinho com recicláveis, e eu desci da calçada para que ela passasse.

Percebo que ao olhar, sustentar o olhar com as pessoas que encontro pelo meu caminho, ganho sorrisos – a maior parte deles espontânea. Algumas pessoas ficam constrangidas – desaprenderam a compartilhar. Um olhar incomoda, a gente se acostuma tanto a viver fechado, que quando alguém nos encara, é como se nos abrisse à força.

Gosto de encontrar olhares. É meu mais novo jardim a ser cultivado.

Descobrindo a cidade #3

Saí de casa resolvida a encontrar meu cabideiro e, quem sabe, inspiração para o rack da sala. Fui ao Bazar do Lar Escola São Francisco, na Vila Mariana. Eu já havia pensando em ir lá, mas ontem, quando me disseram que fica na rua França Pinto – a mesma da Livraria Nove Sete – descobri que era mais fácil do que eu imaginava.

Uma das coisas que mais me encanta em São Paulo é poder ser apenas mais uma na multidão. A gente pode estabelecer relações familiares nos espaços que freqüenta, mas ser apenas mais um pelos caminhos. Adoro. Já senti isso na Avenida Paulista, no centro, no Ibirapuera, na Vila Madalena, aqui na Pompéia. Ou ninguém repara em você – porque se está em uma multidão; ou há tantas pessoas diferentes e de variados estilos, que você se torna mais uma.

Mas isso não acontece na Vila Mariana. Andando pelo bairro, hoje, senti que as pessoas me olhavam, incomodadas. Motivo: minha meia-calça verde. Perto da hora do alomoço, as famílias estavam comprando almoço, saindo para almoçar, movimentando o bairro. Para minha surpresa, aquelas mulheres (com suas bundas enormes, usando legging, bota de montaria, num gosto bastante duvidoso) ficavam me encarando, me olhado de cima a baixo... cruzes! Senti-me em Berti city...

Bom, o que importa é que encontrei o meu tão sonhado cabideiro de imbuia, inteirinho, bonitinho. Está meio sujo, amanhã dou uma geral nele e levo para o quarto. O rack, nenhuma idéia.

Mudando de assunto, fui assistir Policarpo Quaresma. É ótimo, tem sequências de cenas ótimas – a cena do manicômio é impagável. Mas, assim como em A Pedra do Reino,  a sensação ao final é de que foi muito longo – são duas horas de espetáculo. Podia ter enxugado alguma coisa, sei lá. Mas que é bom, é mesmo.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Descobrindo a cidade #2

Eu tenho a pretensão de conhecer esta cidade. Sou muito pretensiosa, admito. Mas se não o for, estou condenada a me esconder nos caminhos fáceis ao redor das estações de metrô, ao óbvio, e àquilo que todo mundo vê. É pouco, certo?

Ontem, dia de folga, jornada ao centro da cidade. Tomei um ônibus aqui perto de casa e rumei para a Avenida São João - já aprendi a descer próximo à estação Marechal, sem ficar com aquela cara de pessoa perdida dentro do ônibus, que atrai olhares piedosos dos outros passageiros... ;-) Missão: percorrer as lojas de móveis usados, em busca de um cabideiro, uma açucareiro de louça, e descobrir coisas legais para o meu apê. Perda de tempo. As lojas são caríssimas, todas com pinta de "antiquário" - impossível gastar pouco nelas. Só encontrei o cabideiro em uma delas, por um preço razoável - um pouco acima do que eu queria pagar ainda, mas em bom estado. Cadeiras, cômodas, poltronas - esquece! Tudo virou artigo de luxo das revistas de decoração descoladas... Uma senhora queria me vender um açucareiro detonadinho por R$40,00, vê se pode!!!

Mas o que mais me impressionou na verdade foi a paisagem do Minhocão. Agradeço mais uma vez aos anjos que me mostraram este apartamento, porque eu não ia dar conta de morar naquela região. Gente, é pesado demais. Onze horas da manhã, e as calçadas lotadas de moradores de rua. Frio, garoa, e pessoas nas condições mais tristes e indignas possíveis. Andando pelas calçadas laterais, é impossível não ficar indignado, sentir-se oprimido, envergonhado, com aquela situação. E eu, que me considero uma pessoa razoavelmente tranquila, tive medo. Em cada esquina para atravessar, eu ficava insegura, sem saber se devia ficar parada aguardando o semáforo abrir, se devia me jogar no trânsito - como a maioria dos pedestres acelerados fazem - se mudava de calçada, se passava pelo canteiro central do Elevado. Uma droga. O ar é pesado, tudo que eu conseguia pensar era que queria sair dali, que precisava ver mais luz, e que ia precisar de incenso e banho de sal grosso quando chegasse em casa. Triste, muito triste.

Subi a São João toda, até cruzar com a Ipiranga. Meu roteiro inicial eral São João, Sé (rua do Carmo - Casa das Essências), Twenty-five e estação Júlio Prestes, para ver a exposição e tomar o trem para casa. Chegando lá em cima, resolvi desistir da Sé, e me encaminhei para a Meca das compras dos pobres de recursos mas não de espírito. Passei pela Santa Efigênia pra comprar um pendrive baratinho e muambado, e me joguei na 25. Incrivelmente, estava tranquila. Andei por muitas lojas, encontrei boa parte das coisas que precisava, um açucareiro de cerâmica branca basiquinho por honestos R$9,00 (hello dona antiquária!!!). Não comprei os tecidos para as almofadas, porque não achei loja de retalhos - pedaços de tecido mesmo, ainda quero uma indicação, please! E também não comprei panelas - este assunto está ficando MUITO complexo!!! Juro que não sei o que comprar neste capítulo...

Fui até o Mercado Municipal, na esperança de encontrar ervas para banho - mas lá não tem. Assim como o Mercado da Lapa, que visitei na semana passada - só se encontra comida, para comer lá ou fazer, e cara, muito cara. Andei pela Rua Cantareira, mas não encontrei a Rua do Gasômetro, que um vendedor da São João me indicou para procurar banquinhos, cabideiros e etc. (acabei de descobrir que é um pouco longe pra ir caminhando... santo google maps!).

Resolvi subir a pé de volta para a parte do centro que conheço - República, Arouche - e, adivinha?!? Me perdi, lógico! Comecei a andar por ruas que conhecia por nome, mas, de verdade, não sabia onde estava. Frio, frio, frio! Esta cidade cinzenta, as pessoas apressadas, e eu sem a menor idéia de onde estava, pra que lado ir. Fui caminhando meio sem rumo, passei pelo Pátio do Colégio (nota: eu sabia que estava no centro, mas não encontrava uma referência conhecida para me localizar no espaço, entende?), pelo Largo São Francisco... fui andando, até que avistei as janelinhas do Shopping Light. Eureca! Me dei conta que nunca havia atravessado o Viaduto do Chá, e por isso estava perdida. Mais um link no meu mapa mental da cidade.

Bom, chegando ali, estou em casa. Sei onde tomar ônibus pra Lapa que passa pela Guaicurus, onde tomar café quentinho com VR, onde comprar incenso - e encontrei as benditas ervas que estava procurando há duas semanas. Cheguei aqui, tomei banho, descarreguei, e fui me encontrar com o Carlinhos.

Nova expedição: chegar à Rua Rui Barbosa à noite, na UESP (União das Escolas de Samba de SP). Ok, parece fácil - quando se conhece o lugar de dia. À noite, com garoa, e sendo astigmática - tudo fica terrivelmente assustador. Mas eu cheguei direitinho, encontrei o Carlos - e as pessoas me olharam como se eu fosse namorada dele, hahaha, ganhei meu livro, e fomos jantar pelo Bexiga. Vim pra casa no último horário do metrô. Muita aventura pra um dia só.

PS: o livro do Carlos se chama Um Batuque Memorável no Samba Paulistano, e foi uma pesquisa financiada pelo Centro Cultural São Paulo. Ainda estou lendo, e estou me deliciando. Tem tudo no site, vale a pena conhecer.

Hora de dormir, que a cidade não para! Fui!

domingo, 1 de agosto de 2010

Descobrindo a cidade #1

Minha primeira semana nesta cidade foi em horário alternativo, para descobrir/conhecer/entender a dinâmica de trabalho.

A segunda semana foi no horário definitivo, com o núcleo, para começar a dividir tarefas e vislumbrar minhas novas funções e desafios.

Esta que começa hoje, com folga amanhã para colocar a casa em ordem, posso considerar minha primeira semana em São Paulo, vivendo a cidade.

Estou aqui, olhando para os guias culturais publicados nos jornais, sem saber por onde começar. Há o que fazer todos os dias, em todos os horários. A cidade não para.

Coisas para fazer nesta semana - e nas seguintes, porque nunca vai dar tempo de fazer tudo:

- Passear pela Avenida Paulista, com um guia em áudio - Circuito Anônimos-SP, criado pela Núcleo Corpo Rastreado. O guia pode ser baixado no site do projeto para o seu próprio MP3. Tive a experiência de fazer um audiotur ficcional, com a Difusa Fronteira, no SESC Bertioga, que era MUITO legal. Fico empolgada para conhecer este roteiro, com trabalho que me parece semelhante. A conferir.

- Cinema: muitos filmes legais em cartaz. A fita branca e Medos privados em lugares públicos (que ainda não sairam de cartaz, e eu preciso dar um jeito de assistir); Uma noite em 67 e  Dzi Croquettes; Flor do deserto e As melhores coisas do mundo. E as animações Mary e Max e Ponyo - que a crítica diz ser mais fantástica do que A viagem de Chihiro, que eu adooooro!!! Estou curiosíssima para assistir O pequeno Nicolau - o livro é daquelas delícias que a gente lê numa sentada e se diverte muito; agradeço até hoje à professora de francês que nos apresentou essa maravilha. E ainda tem a 4ª Jornada Brasileira de Cinema Silencioso, na Cinemateca, com acompanhamento musical ao vivo - mais uma das curadorias interessantíssimas de Lívio Tragtemberg. Ufa! Impossível em uma semana. Uma parte disto vai ser vista em dvd, com toda a certeza do mundo...

- Teatro: a estréia de "Fatzerbraz", numa montagem tropicalista a partir do texto de Bertolt Brecht. Este eu verei com certeza, pois estarei em casa. Até o final de setembro, "A filosofia na alcova", montagem famosa dos Sátyros, eu tenho vontade de assistir faz tempo - preciso me programar. E a montagem de Antunes Filho para Policarpo Quaresma, que fica só até o final do mês - e o teatro Anchieta está sempre lotado.

- Dança: o Festival Palco Giratório 2010 traz a Mimulus Cia de Dança, de Belo Horizonte, ao SESC Santo André, com o espetáculo "Dolores". Só assisti aos espetáculos deles em vídeo, gostaria muito de ver ao vivo. Sexta e sábado - despencar até Santo André? quem sabe...

E muitas, muitas exposições - e eu tenho a pretensão de apreender a cidade através delas (hahahahaha). O MAM Ibirapuera traz até o final do mês "Ecológica", cujo nome já me dá preguiça, antes mesmo de ler o release: "os 22 trabalhos falam da preservação da natureza e fazem crítica ao consumismo" (revista sãopaulo, folha de são paulo, 1/08). Que medo, hein? Vamos lá ver do que se trata. Ainda na classificação "ambiental" - que preguiça do rótulo! - ,  as individuais "Mare Incognitum", de Marcelo Moscheta, no Maria Antônia, e "Os últimos verdes", do baiano Marepe, na Galeria Luísa Strina. Na Caixa Cultural Paulista, a festejada exposição de Keith Haring - para ver antes da visita audioguiada pela Avenida Paulista, há! E "Cortiços - redesenhando espaços de (sobre)vivências", com fotos de Fabio Knoll, com curadoria de Maureen Bisilliat, na Estação Júlio Prestes. Ufa!

E na missão "conhecer a vizinhança", quarta-feira tem Espaço da Cultura de Consumo Responsável, no Tendal da Lapa.

Semaninha agitada, pelo menos no planejamento. Amanhã é dia de Avenida São João, em busca de algumas coisinhas interessantes e estilosas para a casa, e 25 de Março, para coisas necessárias e bem baratinhas para uso imediato. Eu preciso comprar panelas!!!

Ao longo da semana vou contando o que consegui ver, e o que valeu a pena dessa agenda toda aí.